5 TENDÊNCIAS DE MÍDIAS SOCIAIS PARA 2017


Diversificação de canais, novos formatos de distribuição de conteúdo e ações com influenciadores digitais. Estes foram alguns dos destaques do último relatório de tendências de mídias sociais produzidos pela Kantar IBOPE Media. Baseado em dados globais, a pesquisa foi apresentada nesta quarta-feira (dia 25), durante o evento Digital Insights, no Rio de Janeiro. Veja abaixo os principais pontos abordados pelo estudo.

1- Além do social
Na tentativa de reter uma audiência cada vez mais dispersa, grandes plataformas de mídia social vêm intensificando suas estratégias de ampliação de canais e áreas de atuação. Inicialmente observado em aquisições de startups de áreas complementares, o movimento ficou mais evidente com a criação de soluções proprietárias pelas empresas do setor, como o Spectacles, óculos inteligente do Snapchat, e o Workplace, plataforma corporativa do Facebook.

2 - Realidade virtual
Impulsionada pelo sucesso de games como Ingress e Pokemón Go, as tecnologias de realidade virtual começaram a se popularizar entre empresas e consumidores finais. Entre as principais apostas para consolidar a tendência, estão os óculos que oferecem experiências imersivas, como Oculus Rift, do Facebook, e o Gear VR, da Samsung. O desafio: criar dispositivos menores, acessíveis e que se integrem de maneira espontânea à rotina dos usuários.

3 - Redistribuição de conteúdo
Compartilhar massivamente o mesmo conteúdo em todas as plataformas está se tornando uma prática obsoleta entre marcas e veículos de mídia. No lugar dessa estratégia, aparece a promoção de narrativas específicas para diferentes canais. Criar conteúdo exclusivo e original para cada plataforma (como perfis em redes sociais, jogos para celulares e aplicativos de notícias) deve se tornar algo cada vez mais importante para engajar a audiência.

4 - Chatbots humanizados
Em 2016, os chatbots de atendimento despontaram como uma das principais ferramentas de inteligência artificial. Passada a fase de consolidação inicial, a tendência é que comecem a surgir soluções com abordagens mais equilibradas entre automação e contato humano. Esse movimento deve se tornar particularmente forte em áreas ligadas ao chamado Dark Social, nome dado às interações que ocorrem fora do radar de sistemas de análise de métricas (como e-mails e chats privados).

5 - Economia da reputação
A ascensão dos influenciadores digitais trouxe à tona uma indústria movida por influência e reputação em redes sociais. A valorização desses formadores de opinião resultou no surgimento de inúmeros modelos de negócio baseados na monetização de sua representatividade em ambientes digitais. A tendência também pode ser observada na formação de uma nova cadeia de negócios, formada por consultorias, startups e agências especializadas no setor.

Fonte: Revista PEGN

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